17 de dez. de 2008


Quem nunca ouviu falar da Etiópia? Pois é um dos países mais pobres do mundo, onde a fome é algo mais do que normal, aliás, a áfrica no geral é um continente que sofre muito, sofre com tudo, com exploração, fome, sofre com a ganância do homem, é o continente mais pobre do mundo, é não é mole não, dói no coração ver negros, ou melhor seres humanos sofrendo como bichos ou até piores que isso, mais aí, eu estava dando um rolê pela net e achei um texto muito interessante sobre a Etiópia, é um pouco antigo, mais como nada mudou o texto é bem atual, o Brasil também sofre muito com a fome, mais espero que nunca chegue no estágio de uma Etiópia, mais é lamentável saber que nos dias de hoje ainda existem pessoas vivendo assim, tanta modernidade e ao mesmo tempo tanta desigualdade no mundão, é foda! Se liga no texto aí que eu falei:

Os ruídos de pessoas caminhando, adultos confortando crianças, homens chamando ajuda, podem ser ouvidos pela pequena menina. Ela está deitada no chão de areia amarela. Um chão tão árido que a poeira não consegue assentar. Mas a menina não se importa com a poeira, não se importa com o calor. Não se importa com mais nada além da necessidade básica de respirar mais uma vez. E mais uma vez. O instinto de sobrevivência, escrito de forma indelével em seu código genético, é o que obriga a criança a fazer o esforço supremo de respirar. Não é pedir muito, de qualquer forma. Afinal o oxigênio é grátis, existe em todo lugar. E para respirar basta abrir a boca e colocar o ar para dentro. Logicamente a menina não tem forças nem mesmo para se perguntar o porque da situação. Ela não sabe que seu corpo precisa de energia para que seu coração bombeie sangue e seu pulmão possa se expandir e assim encher-se do precioso ar. A energia necessária vem dos alimentos, mas a criança não vê alimentos há semanas. Seu corpo minguado sequer se move. Sua temperatura está baixíssima, como se o corpo soubesse que sem o alimento é melhor consumir a energia restante somente para respirar. Mas de onde está vindo o alimento agora? De onde tem vindo nas últimas semanas? De seu próprio corpo. Seu organismo vem se alimentando de si mesmo, queimando lentamente cada célula de gordura, depois carne, depois nervos, até que chega o dia 08 de abril de 2000, e não há mais nada a ser queimado no corpo da pequena menina. Sua pele está flácida, grudenta, como uma luva de borracha envelhecida. Seus ossos podem ser vistos, suas costelas contadas, suas vértebras examinadas a olho nú. A ausência de carne, de músculos, mostra a grotesca figura de um esqueleto vivo, com pele grudada nos ossos. A menina não pode mais se mover, e já não podia há alguns dias. Não tem mais músculos, as articulações estão secas. As dores que a menina sentem podem ser somente imaginadas, já que a pobre criança é incapaz sequer de formular um pensamento a respeito. Seus olhos estão indecisos sobre continuar abertos, recebendo a luz do sol, agarrando-se ao resto de vida que isso representa, ou fecharem-se de vez, desistindo de uma vez por todas de achar qualquer sanidade no que existe à sua frente. A cabeça enorme da criança pende para frente e para os lados, em uma tentativa de retomar um equilíbrio há muito perdido, até que enfim, a criança desiste de se mover. Fica quietinha, mas ainda respirando, ainda deixando seu corpo consumir o que não mais existe. Então, de repente, a criança parece ganhar vida. Seu corpo arqueia totalmente, a cabeça para trás, seu tórax para o alto. Ela abre a boca seca e respira uma enorme bocada de ar. E então seu corpo cai estrondosamente no chão. As mãozinhas se abrem, os olhos fitam o céu azul. Mas não há mais vida dentro deles. Não há mais necessidade de ar em volta da pequena criança. Em minutos um adulto passa por perto e recolhe a menina. Ela é envolta em panos velhos e levada para um buraco, onde outros corpos de crianças aguardam por ela. Muitas outras crianças vão morrer de fome na Etiópia, hoje. E você? Já tomou seu café da manhã?

13 de dez. de 2008




Eu nunca fui uma moça bem-comportada. Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida, pra paixão sem orgasmos múltiplos ou pro amor mal resolvido sem soluços. Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo. Não estou aqui pra que gostem de mim. Estou aqui pra aprender a gostar de cada detalhe que tenho. E pra seduzir somente o que me acrescenta. Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que me deixa exausta. Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar... Acredito em coisas sinceramente compartilhadas. Em gente que fala tocando no outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo. Eu acredito em profundidades. E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos. São eles que me dão a dimensão do que sou.



É o fim, não temas! Sinta as sombras no seu coração. Da morte nasce a vida, um mundo sem ilusão onde apenas sobrevivem os que enxergam a arte na escuridão!!!!

11 de dez. de 2008


CASAMENTO”
O casamento é constituído de um eterno conquistar...Começa bem cedinho...Antes mesmo do acordar...Sonhos lindos de carinho...Para o seu amor agradar!!!
A metade da bala...Uma pétala de flor...Uma simples palavra...Eu te amo meu amor!!!
Metade do ar que respiras...Pertence a teu bem...Não pode existir nesta vida...Alguém que você queira tão bem!!!
A cumplicidade...O companheirismo...A amizade...O respeito mutuo!!!
Não se casa sem ser acasalados...Duas metades com interesses irmanados...Dois sonhos com o mesmo ideal...Duas vidas com um caminho triunfal!!!
Conquistas solidárias...Partilhas somatórias...Projetos uníssonos...Soma de todos os sonhos!!!
Entrega constante...Para um eterno receber...Indivisível sentimento dominante...No universo colorido do prazer!!!
Este é o casal, a dualidade coagulada...A singularidade plural...O mesmo trecho da estrada...Que leva ao amor universal!!!
O verso e reverso da moeda...Em um constante dar e receber...O casal, que um ao outro se entrega...Aprendem e ensinam a todos viver!!!

Já vivi vário amores até hoje ,·mas o seu foi o mais intenso. Já senti falta de amor, mas a sua foi a mais forte. De todos os beijos, O seu foi o mais gostoso. De todo calor, O seu foi o mais ardente. De todas as almas, A sua foi a mais gêmea. De toda ânsia de cometer loucuras, A sua foi a que mais me atentou. De todos os corpos, O seu mais me instigou. De todas as esperanças em amores depositadas, O seu foi o que teve mais crédito. De toda à vontade de ficar junto, A vontade que me domina é a sua. Por isso de todos os amores eternos por mim prometidos, O seu será o único cumprido a risca.

10 de dez. de 2008

A alegria não chega apenas no encontro do achado'Minha vida não foi um romance...Nunca tive até hoje um segredo.Se me amar, não digas, que morroDe surpresa... de encanto... de medo...Minha vida não foi um romanceMinha vida passou por passarSe não amas, não finjas, que vivoEsperando um amor para amar.Minha vida não foi um romance...Pobre vida... passou sem enredo...Glória a ti que me enches de vidaDe surpresa, de encanto, de medo!Minha vida não foi um romance...Ai de mim... Já se ia acabar!Pobre vida que toda dependeDe um sorriso.. de um gesto.. um olhar...
mas faz parte do processo da busca
Ensinar e aprender
não pode dar-se fora da procura
fora da boniteza
e da alegria
gente miúda
mas gente em processo de busca
gente formando-se
crescendo...
e´com gente que lido...
não com coisa
se porque lido com gente
não devo negar a quem sonha
o direito de sonhar.

"A consciência bancária 'PENSA QUE QUANTO MAIS SE DÁ MAIS SE SABE'.Mas, a experiência revela que com este mesmo sistema só se forma indivíduos medíocres porque não há estímulo para a criação"

"Afinal que é o homem dentro da natureza? Nada, em relação ao infinito; tudo, em relação ao nada; um ponto intermediário entre o tudo e o nada. Infinitamente incapaz de compreender os extremos, tanto o fim das coisas quanto o seu princípio permanecem ocultos num segredo impenetrável, e é-lhe igualmente impossível ver o nada de onde saiu e o infinito que o envolve. Que poderá fazer, portanto, senão perceber alguma aparência das coisas num eterno desespero e não poder conhecer nem seu princípio nem seu fim?"

nesses anos, em que estou longe do corpo físico da minha mãe, Me sinto perdida.Quando ela adoeceu, achei que seria algo passageiro. Nesse momento eu estava me sentindo forte! eu achava que era a pessoa mais forte. acima de tudo, acreditava que quando alguém parte, está apenas deixando o corpo físico, pois o espírito não morre, apenas troca de morada. Achava que não deveria chorar muito porque, mesmo no plano espiritual, ela poderia sentir minha tristeza e eu não queria isso. A vida tinha que continuar... Voltei para minha casa... Chorei sim, um choro controlado. Quando parecia me descontrolar,pensava q ela estava ali comigo,naquele momento.Mais ou menos um mÊSapós a sua partida, já não conseguia dominar o choro; quando a saudade me apertava, chorava uma saudade doída... Já não era um choro controlado, fechava a porta do quarto, as lágrimas desciam e eu gritava em pensamento que a queria ao meu lado. Sentia-me uma criança pequenina e órfã. No Dia das Mães e no aniversário dela eu me consumia aos poucos. Já não importava se meu choro iria prejudicá-la no mundo espiritual, eu a queria ao meu lado, e por várias noites pedi que voltasse pra junto de mim. Várias vezes briguei com Deus, chamando-o de injusto por tê-la levado tão cedo. Ela partiu e eu fiquei doente de saudade, já não me escondia para chorar. Quem perguntasse o porquê do choro, dizia... “Perdi a minha mãe, ela me faz falta e eu a quero do meu lado!”. Quando me sentia perdida chamava-a.Queria porque a queria ao meu lado novamente. E assim fui caminhando, inconformada e chorando uma saudade doída. Aquela pessoa forte já não existia mais,Não importa que as pessoas digam “não chore, seja forte, você precisa se controlar". Esqueçam. Por um tempo pense apenas em você e na sua dor, e “curta” essa dor o tempo que for necessário.