10 de dez. de 2008

A alegria não chega apenas no encontro do achado'Minha vida não foi um romance...Nunca tive até hoje um segredo.Se me amar, não digas, que morroDe surpresa... de encanto... de medo...Minha vida não foi um romanceMinha vida passou por passarSe não amas, não finjas, que vivoEsperando um amor para amar.Minha vida não foi um romance...Pobre vida... passou sem enredo...Glória a ti que me enches de vidaDe surpresa, de encanto, de medo!Minha vida não foi um romance...Ai de mim... Já se ia acabar!Pobre vida que toda dependeDe um sorriso.. de um gesto.. um olhar...
mas faz parte do processo da busca
Ensinar e aprender
não pode dar-se fora da procura
fora da boniteza
e da alegria
gente miúda
mas gente em processo de busca
gente formando-se
crescendo...
e´com gente que lido...
não com coisa
se porque lido com gente
não devo negar a quem sonha
o direito de sonhar.

"A consciência bancária 'PENSA QUE QUANTO MAIS SE DÁ MAIS SE SABE'.Mas, a experiência revela que com este mesmo sistema só se forma indivíduos medíocres porque não há estímulo para a criação"

"Afinal que é o homem dentro da natureza? Nada, em relação ao infinito; tudo, em relação ao nada; um ponto intermediário entre o tudo e o nada. Infinitamente incapaz de compreender os extremos, tanto o fim das coisas quanto o seu princípio permanecem ocultos num segredo impenetrável, e é-lhe igualmente impossível ver o nada de onde saiu e o infinito que o envolve. Que poderá fazer, portanto, senão perceber alguma aparência das coisas num eterno desespero e não poder conhecer nem seu princípio nem seu fim?"

nesses anos, em que estou longe do corpo físico da minha mãe, Me sinto perdida.Quando ela adoeceu, achei que seria algo passageiro. Nesse momento eu estava me sentindo forte! eu achava que era a pessoa mais forte. acima de tudo, acreditava que quando alguém parte, está apenas deixando o corpo físico, pois o espírito não morre, apenas troca de morada. Achava que não deveria chorar muito porque, mesmo no plano espiritual, ela poderia sentir minha tristeza e eu não queria isso. A vida tinha que continuar... Voltei para minha casa... Chorei sim, um choro controlado. Quando parecia me descontrolar,pensava q ela estava ali comigo,naquele momento.Mais ou menos um mÊSapós a sua partida, já não conseguia dominar o choro; quando a saudade me apertava, chorava uma saudade doída... Já não era um choro controlado, fechava a porta do quarto, as lágrimas desciam e eu gritava em pensamento que a queria ao meu lado. Sentia-me uma criança pequenina e órfã. No Dia das Mães e no aniversário dela eu me consumia aos poucos. Já não importava se meu choro iria prejudicá-la no mundo espiritual, eu a queria ao meu lado, e por várias noites pedi que voltasse pra junto de mim. Várias vezes briguei com Deus, chamando-o de injusto por tê-la levado tão cedo. Ela partiu e eu fiquei doente de saudade, já não me escondia para chorar. Quem perguntasse o porquê do choro, dizia... “Perdi a minha mãe, ela me faz falta e eu a quero do meu lado!”. Quando me sentia perdida chamava-a.Queria porque a queria ao meu lado novamente. E assim fui caminhando, inconformada e chorando uma saudade doída. Aquela pessoa forte já não existia mais,Não importa que as pessoas digam “não chore, seja forte, você precisa se controlar". Esqueçam. Por um tempo pense apenas em você e na sua dor, e “curta” essa dor o tempo que for necessário.